29 de novembro de 2010

Volcom's Annihilator Series - Episode 1

Simple plans and Mexican bombs: Catching up with Bruce Irons.
Episode 1 of 10 from The Proving Grounds.


Postado no YouTube por http://www.youtube.com/user/VolcomStoneYAE

(Essa eu vi no site da ALMA SURF. Visita lá que tem mais: www.almasurf.com.br)

Music Session






The Californians - Surf Trailer

No final dos anos 60, início dos 70, os tempos eram de grandes mudanças. A sociedade mudava, as pranchas mudavam e a maneira como as pessoas encaravam o surf também. Jamie Budge traduziu toda essa época no filme The Californians, um clássico que retrata a perspectiva da época em uma película o com recortes e imagens da época de ouro do surf californiano. Dos LongBoards a revolução das ShortBboards. Hoje, 40 anos depois, o filme será lançado nos cinemas e em DVD. Aguardem!


Postado no YouTube por: http://www.youtube.com/user/SURFSTYLEY4

26 de novembro de 2010

Marco Giorgi no novo filme de Taylor Steele

Está saindo do forno o Innersection, o novo filme de Taylor Steele que traz os 25 surfistas mais votados durante as baterias virtuais que envolveram milhares de pessoas da comunidade internacional do surf.

Destaque para a presença do Marco Giorgi, o talentoso surfista uruguaio que vive em Garopaba (SC) e que, com muita atitude e performances consistentes nas ondas pesadas e tubulares, tornou-se um dos grandes surfistas da América do Sul. Marco preparou um vídeo com o cineasta Löic Wirth, de Florianópolis, e o video apresentado por esses dois foi um das mais votados durante a competição de vídeos que escolheu as melhores sessions para participar do filme.

Se liguem no site do Innersection e acompanhe todas as novidades:

http://innersection.tv/

Marco Giorgi - Innersection from Loïc Wirth on Vimeo.

25 de novembro de 2010

Dadá Figueiredo no SériesFecham #13

Essa é para matar a saudade. Dadá Figueiredo, um dos surfistas mais influentes que o Brasil já teve, no sofá do SériesFecham.tv.

Dávio Figueiredo, foi um dos melhores (se não o melhor) surfistas do brasil na sua época. Radical, inovador e autêntico, Dadá era o ícone da geração underground dos anos 80 e 90. Sua titude era punk! Fazia suas próprias pranchas, tinha uma banda de punk rock e e deixava todo mundo de queixo caído com as suas performances dentro d'água. Seus laybacks e 360 deixavam os juízes malucos. Tem tanta história a respeito do Dadá que é melhor deixar ele mesmo falar. Assistam os vídeos desse grande ídolo do surf brasileiro!




22 de novembro de 2010

Joel Parkinson está de volta!



Depois de longos 6 meses afastado das competições por causa de um grande corte no pé, o australiano Joel Parkinson voltou, e com tudo, às competições vencendo o Reef Hawaiian Pro, a primeira etapa da Tríplice Coroa Havaiana, finalizada nesse domingo, 21/11/2010, em Haleiwa, North Shore de Oahu, Hawaii.

Surfando com mais técnica, melhor leitura de onda e com muita radicalidade, Joel Parkinson surfou muito, foi soberano em todos os seus confrontos e levou fácil o primeiro evento da tríplice coroa havaiana. As ondas de Haleiwa na verdade decepcionaram um pouco. O mar estava pequeno para os padrões havaianos (ondas de 1,5 metros) mas principalmente, com séries demoradas. Faltou um pouco de onda, mas isso não tirou o brilho do evento. A volta de Parko foi recebida com grande alegria e os holofotes foram todos direcionados para ele.

Na final, Parko venceu Joel Centeio (HAW) Julian Wilson (AUS) e Heath Joske (AUS) e leva os U$ 20.000 de premiação e 6500 pontos no ranking unificado da ASP.

Parko segue firme e forte no seu primeiro objetivo depois das férias forçadas: conquistar a tríplice coroa havaiana.

O melhor brasileiro no campeonato foi o catarinense Alejo Muniz, que acabou eliminado nas quartas-de-final, ficando com a 13ª colocação. Jadson André, Wiggoly Dantas e Miguel Pupo foram barrados nas oitavas e ficaram com a 17ª colocação.


A próxima etapa acontece em Sunset Beach, etapa que definirá os novos integrantes da divisão de elite.


Resultado do Reef Hawaiian Pro 2010

1 Joel Parkinson (Aus)
2 Joel Centeio (Haw)
3 Julian Wilson (Aus)
4 Heath Joske (Aus)
5 Tom Whitaker (Aus)
5 Granger Larsen (Haw)
7 Daniel Ross (Aus)
7 Adrian Buchan (Aus)
9 Ben Dunn (Aus)
9 Mick Fanning (Aus)
9 Taj Burrow (Aus)
9 Adam Melling (Aus)
13 Blake Thornton (Aus)
13 Dusty Payne (Haw)
13 Alejo Muniz (Bra)
13 Brett Simpson (EUA)
17 Jadson André (Bra)
17 Miguel Pupo (Bra)
17 Wiggolly Dantas (Bra)


21 de novembro de 2010

Thiago Camarão, Wave of the Winter no Surfline



Muito animal a onda do brasileiro Thiago Camarão em Pipe. Bruno Lemos estava posicionado e fez esse vídeo que está no Wave of the Winter do Surfline.com.
Parabéns aos dois pelo belíssimo momento. Tubaço!!!

"WAVE OS THE WINTER" - THIAGO CAMARAO AT PIPE - NOV 15 2010 .
VIDEO BY BRUNO LEMOS
PRESENTED BY SURFLINE:

http://www.surfline.com/surflinetv/featured-clips/thiago-camarao-pipeline-nov-14th_50272

20 de novembro de 2010

Solto#61



Está nas ruas o SOLTO#61, edição especial de 10 anos da revista.
Cultura Radical, impressa e virtual. #10ANOS!

Quer ler aqui na web?
http://www.issuu.com/solto/docs/solto_61

18 de novembro de 2010

Será esse o futuro do surf?

OPINE, CRITIQUE, DEFENDA, COMENTE!
Queremos saber a sua opinião.

KELLY SLATER WAVE COMPANY

Aos 38 anos de idade, depois de bater todos os recordes da ASP e de vencer seu 10° TÍTULO MUNDIAL DE SURF PROFISSIONAL, parece que Slater está mesmo pendurando a lycra de competição da ASP e vai curtir a sua aposentadoria do tour de e deixar, de uma vez por todas, de ser a pedra no sapato dos outros competidores.

Mas Slater não vai ficar no sofá com os pés pra cima. Kelly vai continuar pegando muita onda boa, sem dúvida. E vai se dedicar a alguns projetos bem especiais. Slater é novo demais para se aposentar. E parece que o careca ainda vai investir muito do seu tempo e dinheiro em alguns desses projetos.

O Julio Adler já havia afirmado que a grande questão não era se Kelly Slater seria o campeão do mundo, a questão era o quê ele faria depois de conquistar o décimo título mundial. A resposta, ou pelo menos uma parte dessa resposta, está na Kelly Slater Wave Company, um parque temático com uma onda perfeita e sem fim. Loucura? Nem tanto, os projetos já estão em andamento e, em breve, teremos o primeiro protótipo. O projeto é uma parceria entre Kelly Slater, Bob McKnight, chefe executivo da Quiksilver e mais algumas pessoas e promete revolucionar o surf moderno.

O conceito do projeto é a criação de uma piscina de ondas circular, desenhada e projetada pela Kelly Slater Wave Company, que proporcionará uma onda perfeita e sem fim, que pode ser montada em qualquer local. O tamanho e a freqüência das ondas poderão ser controlados e ajustados das ondas menores e mais fracas para as famílias e iniciantes até ondas tubulares, overhead com qualidade mundial para os atletas de ponta do tour. A piscina permite ainda que o fluxo seja revertido e os surfistas poderão escolher se preferem esquerdas ou direitas.

Além de ser uma onda sem precedentes na história, esse Surf Park oferecerá aos atletas profissionais a possibilidade de treinos específicos e funcionais, onde poderão repetir a mesma monobra quantas vezes for necessário, além de permitir que competições de alto nível sejam realizadas no parque de ondas do Kelly.

Slater já falava sobre as piscinas a algum tempo, quando dizia que talves teríamos piscinas boas o suficiente para realizarmos competições, e que o melhor surfista do mundo poderia sair de qualquer região do planeta, se tivesse chances de treinar numa piscina dessas.

Recentemente Slater deu uma entrevista a ESPN e ao Caio Salles e tocou nesse assunto das piscinas com onda.

Palavras de Kelly Slater:

“We need to make wave pools good enough to compete in, and by this summer we’ll have them. I’m working on building the best wave pool of all time. Six of us are part of a company, which we’re calling Kelly Slater Wave Company. My manager, Bob McKnight from Quiksilver, and a full-time wave scientist who works out of our office in Culver City are also part of it. We’ve been working on this for more than three years, and we’re building our test model in L.A. as we speak. Once we have the technology, we can potentially build these pools all over the world. I’m already thinking ahead, beyond pools, to how we can create a wave-generating system and sink it into lakes, as long as it doesn’t screw up the environment. Eventually, I’d love to see a Tour that incorporates a couple of stops on these waves.

If we had a wave pool that produced a good enough wave for all the guys, and you could just repeat things over and over and over again and get so good at everything. That’s one way we could have an enclosed area and really have performance surfing



Essa tecnologia a que Kelly se refere, chamada de Surf the Ring, criada por Kevin Roberts, promete ser diferente e tem um real potencial para impactar o surf competição como nunca antes foi possível, colocando o surf nas olimpíadas e permitindo que algumas etapas da ASP sejam realizadas em ondas artificiais.




SURF THE RING




www.webberwavepools.com


O SURF NA TV E NAS OLIMPÍADAS

Há muitos anos se fala e se deseja que o surf se torne um esporte olímpico e mais sério, com espaço na tv e um volume de investimentos maior para o esporte como um todo. Muito e há muito se fala sobre isso. Mas o que é sonho para muitos, é o um pesadelo para tantos outros, pois o mesmo dinheiro que vai colocar o surf em evidência, é o que vai tirar a sua verdadeira essência. Para muitos, esse assunto era como aquela história de vender a alma para o diabo.

Na sua essência, o surf é um esporte livre por natureza e que envolve somente as ondas, o surfista e a sua prancha. Um esporte quase hippie onde todos nós, surfistas, somos obrigados a entrar em contato com a sintonia das ondas universais. Os ventos, as marés e as ondulações, juntos, fazem com que algumas praias, reefs, points ou lages de pedra, criem ondas perfeitas (ou no mínimo razoáveis) para a prática do surf. É sempre a natureza quem manda. E com a entrada do surf na TV ou nas Olimpíadas, nosso esporte perderia a sua alma e daria poder de decisão na mão de pessoas que nunca surfaram e que nunca viveram o surf.

Para melhorar a audiência e para se adaptar a regras olímpicas seríamos obrigados a mexer no conceito, na estrutura e nos moldes do esporte e de sua estrutura competitiva.

Já possuímos alguns exemplos de baterias que, esperando o OK do Sportv (que apresentava os comentários de um jogo de volley que já havia acontecido uma semana antes), perderam o momento. Explico, enquanto todos ficaram esperando pelo sinal da TV, o vento entrou, estragou as ondas e deixou o mar sem ondas e com forte vento maral. Acabou com o surf, a exibição na tela ficou horrível e os atletas piraram. Deu tudo errado.

Certa vez, em um almoço com o Edinho Leite e com o Bira Schauffer em Porto Alegre durante o Congressurf, comentávamos sobre a mídia, e ambos foram enfáticos sobre isso: “o surf já tem a sua tv: a internet”. E realmente, pensando em mostrar ao mundo as ondas e as competições internacionais, o surf rapidamente se moldou a internet, que se transformou numa TV poderosa e com seu foco e público-alvo 100% ajustado. E sinceramente, eu penso que o surf não precisa da frieza competitiva dos esportes olímpicos e nem da mega-popularidade da tb averta. O surf é aventura, é desafio, estilo de vida, arte e um esporte livre.

Mas estes são conceitos antigos e o projeto do Kelly Slater, com a força da Quiksilver por trás, mostra que esse caminho até as olimpíadas e a TV pode funcionar sim, e muito bem. Todos queremos respeito aos nossos atletas, reconhecimento do surf como um esporte profissional, e mais projeção na mídia para atrair mais investimentos. E é justamente aí, que as piscinas com onda caem como uma luva, com ondas sempre perfeitas, controláveis, que quebram perfeitas o dia todo, que não dependem de swell ou do vento. É o sonho de qualquer surfista, organizador de evento ou patrocinador.

Desta maneira o surf pode sim ir para a TV e para as olimpíadas sem perder a sua essência. Tudo vai mudar, com toda certeza. Mas será no surf de piscina. Não no surf do mar. Esse, justamente por toda aventura e sintonia com as ondas cósmicas e naturais do mundo, é que fazem do surf um esporte especial.

As piscinas virão, e a tecnologia pode alavancar o surf para o patamar de esporte olímpico, rico e respeitado, com grana e visibilidade para os atletas.

Gostem ou não, esse parece um dos caminhos para o futuro do surf competição.


AS PISCINAS COM ONDA QUE JÁ EXISTEM

Hoje temos diversas piscinas com onda funcionando do mundo. Algumas só para banhistas, e algumas com ondas boas e bem surfáveis. No geral, são projetos muito caros e com um custo de construção e manutenção altíssimo. Mas já são uma realidade.

OCEAN DOME – JAPÃO


SUNWAY LAGOON – MALASIA


SIAM PARK – TENERIFE


TYPHOON LAGOON – DISNEY


VALLEY OF WAVES, SUN CITY, SOUTH AFRICA


FLOWRIDES



ALGUNS PROJETOS INTERESSANTES

Existem muitos projetos e idéias criativas tentando produzir ondas artificiais de qualidade. Segue aqui alguns desses projetos que estão na web.


www.webberwavepools.com


http://www.liquidevolution.com



Por: Dadá Souza

17 de novembro de 2010

Clash of the Legends

Assistir antigos ídolos do passado surfando (e bem) é um presente e tanto. Essas baterias do Clash of the Legends foram uma bela sacada da ASP, que nos proporcina rever os grandes campeões do passado, em baterias de exibição, nos momentos de espera do Reef Hawaiian Pro, primeira etapa da Tríplice Coroa Havaiana. Poder assistir Tom Curren, Tom Carrol e Occy detonando nas ondas, é uma daquelas coisas que não tem preço. E o Sunny? Bem, eu preferia ver o Martin Potter no lugar desse havaiano. Muito mais Legend do que o encrenqueiro Sunny.

Mas enfim, que organizador teria coragem de deixar o Sunny Garcia fora dessa?

Segue o video da ASP.

Madeirite Trópico: unindo gerações


"1º Campeonato Gaúcho de Surf, em 1968, na Praia da Guarita, em Torres".
Foto: Acervo Maneca Tostes

Reunir a história e homenagear os grandes nomes do surfe gaúcho. Esses são os dois principais desafios do projeto Madeirite Trópico que já está em plena produção. Organizado pela Trópico, o Madeirite conta com uma série de ações que buscam reunir em um único momento, surfistas das antigas que continuam amando o mar e se entregando, quando podem, ao prazer das ondas. “Nosso objetivo é confraternizar e comemorar a história do esporte no Estado junto com nomes que foram pioneiros nas décadas de 60, 70 e 80 e hoje podem ser vistos atuando como grandes empresários, mas ao mesmo tempo não abrem mão de um surf no final de semana”, explica o coordenador do Madeirite, Giovanni Mancuso.

O ponto alto será em fevereiro, na Praia de Torres, quando acontece um campeonato comemorativo apenas com convidados ilustres, entre eles, alguns pioneiros dos anos 60, como Betty Sefton, Jorge Gerdau Johannpeter, Roberto Bins e Waldemar Bier.

Até lá, os amantes de surfe podem contribuir para o Museu Virtual que o projeto apresenta no site oficial. É possível enviar fotos, vídeos, áudio... tudo que contribua para a reconstrução da história do esporte. “Sabemos que todo surfista é um contador de histórias, por isso, esse espaço especial, super interativo”, afirma Mancuso.

No site (www.madeiritetropico.com.br) também é possível escolher os demais participantes do campeonato e também os homenageados com o Troféu Pioneiros. Acesse e participe!

15 de novembro de 2010

A cerimônia de homenagem a Andy Irons



A cerimônia de adeus e a homenagem ao grande surfista Andy Irons aconteceu ontem 14/11/2010) em Hanalei Bay, Kauai, Hawaii, a casa de Andy. Uma linda e emocionante despedida ao maior surfista havaiano de todos os tempos.

Me faltam palavras e animação para escrever sobre a cerimônia. A tristeza me impede. A única coisa que consigo pensar, é que o Andy é uma lenda do surf. E que as lendas não morrem nunca. Pelo contrário, as lendas se multiplicam em cada um de nós. Ao Andy muita paz e muita luz onde ele estiver. Seu exemplo e sua inspiração continuam em cada um de nós.



No exato momento em que escrevo essa pequena nota, chega um vídeo no meu e-mail com as palavras de um outro ídolo do esporte, igualmente monstro, igualmente forte e determinado. E que também nos deixou muito cedo: Ayrton Senna.



Determinação, perseverança, desejo de vitória, de vencer na vida, muita força, muito amor e fé em Deus. Nas palavras de Senna, eu enxergo o havaiano Andy Irons. Tão forte e tão determinado, foi o único cara do mundo que desafiou e venceu Kelly Slater. Porque ele simplesmente acreditou. E chegou lá.

Descanse em paz Andy.
Aloha!

SeriesFecham #11



Mais um SeriesFecham no ar.
Dessa vez com a participação dos surfistas Junior Faria e Jerônimo Vargas, que falam sobre o WQS, sobre seus blogs, filmes e um pouco sobre a vida de competidor e de freesurfer. Muito interessante também a galera apontando os erros da ASP, que na teoria criou um ranking mundial unificado, mas que na prática só serviu para separar os surfistas em 3 circuitos diferentes (Stars, Primes e WT) e para barrar a subida dos atletas do WQS para o World Tour.
Assista os vídeos que vale a pena.







Videos postados no YouTube (e autorizados para estar aqui no SurfOnLine) pelo Marcos Sifu

7 de novembro de 2010

Kelly Slater, 10 TIMES WORLD CHAMP




Sábado, 6 de novembro de 2010

O americano Kelly Slater conquistou nesse sábado, em Porto Rico, seu 10° título mundial de surf e de quebra ainda levou o título do Rip Curl Pro Search 2010, coroando de forma espetacular o melhor surfista e o melhor atleta de todos os tempos. Como disse o Giovanni Mancuso no twitter, Kelly fez barba, cabelo, bigode e sombrancelha no Rip Curl Pro.

O reinado de Slater vem dominando o esporte desde 1992, quando Kelly foi campeão mundial pela primeira vez. Hoje, quase quarentão, Kelly continua sendo o melhor surfista e o melhor competidor de todos os tempos. É o ídolo máximo do nosso esporte.

As etapas The Search da Rip Curl sempre acabam ficando na história por apresentar picos paradisíacos, exóticos e com ALTAS ondas. Mas dessa vez foi diferente. Primeiro (e nada importante), porque as ondas na verdade não estavam boas. Estavam no padrão WQS. O evento ficou marcado mesmo foi pela emoção. Com a notícia da morte de Andy Irons, a comunidade do surf ficou chocada e de luto. Pensaram até em cancelar a etapa, tamanha a tristeza dos competidores, dos dirigentes e do mundo do surf em geral. Mas o evento não parou. O próprio Andy odiaria se isso acontecesse. As disputas continuaram e Kelly venceu o título e a etapa da melhor maneira possível: surfando MUITO!

Kelly e Jordy, os dois únicos atletas com chance de conquistar o tour, foram fazendo a lição de casa e passando suas baterias, até que um brasileiro, nosso grande Mineirinho, acabou praticamente decidindo o décimo título mundial de Slater em dois lances. No Round 3, Mineiro vinha ganhando sua bateria e optou por marcar Slater com toda suas forças. O primeiro erro de Mineiro: não se encurrala uma fera mortal como Kelly. Slater foi mais esperto e forçou o Mineirinho a fazer uma interferência. Mineiro caiu para a repescagem do Round 5 e deixou Slater a uma bateria do título.

Nas quartas, os dois se enfrentaram novamente.

Vocês devem lembrar daquela clássica história onde Slater e Rob Machado disputavam algumas partidas de ping-pong antes das baterias do Pipe Masters. O Rob Machado ganhou de Slater e tirou uma onda com a cara do Kelly. O resultado: Kelly simplesmente atropelou Rob na hora da bateria. Machado, que até hoje brinca com essa história dizendo: “Nunca joguem ping-pong com Slater antes de uma bateria”.

Com o Mineiro foi parecido. Kelly disse não gostou da marcação agressiva do Mineiro e nem de ter passado sua bateria por causa de uma interferência. Mas ele, no fundo, gostou. E usou isso para alimentar a sua fome de vitória. Nas quartas-de-final, Kelly simplesmente atropelou o nosso querido Adriano de Souza, começando a bateria com um 9. O que viria depois do nove? Adriano estava com a prioridade quando uma boa direita entrou. O Mineirinho olhou e não foi. O Kelly foi e fez 9.87. Três minutos de bateria e o décimo título mundial de Slater estava decidido. Adriano ainda tentou, em vão, tirar um coelho da cartola, mas de nada adiantou. Slater que é o mágico.

Mas é até sacanagem colocar esse peso todo nas costas do Mineirinho. Primeiro, porque nosso maior representante vem surfando muito, mostrando experiência e um surf sólido. Sem dúvida alguma, Adriano é o maior e melhor atleta brasileiro no tour. Conquistou o respeito dos competidores, o reconhecimento da imprensa e é motivo de orgulho para todos nós. Um monstrinho!!! Eu penso que, apesar dessa derrota, Mineiro teve a honra de participar desse grande momento da história do surf.

Mas o campeonato não parou por aqui. Kelly voltou pra água na semi, e mais uma vez, foi brilhante e venceu Taj Burrow de maneira bem convincente. Ninguém mais duvidava que Slater levaria, também, o título do evento. A estrela do careca estava demais.

Na final, Kelly Slater enfrentou o guerreiro australiano Bede Durbidge em uma bateria emocionante. Kelly fez um 8.77 e na seqüência um 10 perfeito. E que 10!!!!! Bede fez 7.50 e 6.93 e perdeu precisando de uma grande combinação de ondas: 18.78!! Kelly se sagrou o campeão da etapa e Bede voltou pra casa de Kombi. Que dia em Porto Rico!

A competição foi da mais triste tragédia a alegria do décimo título do maior de todos os campeões. O evento de Porto Rico entrou, definitivamente, pra história do surf.

Mas o que mais dizer sobre um atleta que é 10 vezes campeão do mundo?
O que falar sobre Slater?

A sua total dominância, a sua técnica, a sua longevidade, a sua elasticidade, sua inteligência, sua leitura de onda.. Slater simplesmente não tem um único ponto fraco em seu surf. É o melhor competidor de todos os tempos. E o melhor de todos os atletas. Vale lembrar que em nenhum outro esporte alguém venceu 10 títulos mundiais na mesma categoria. Em nenhum outros esporte alguém passou 20 anos liderando e puxando a evolução do seu esporte. Slater é o cara!

E para quem acha que o surf não dá dinheiro, Slater levou U$ 75.000 pela vitória do evento, U$ 100.000 pelo título da temporada e, de quebra, ainda tem aquela história da Quiksilver prometer U$ 10.000.000 se o Kelly ganhasse o décimo título mundial.

Palavras do Kelly:

"Este título vai para Andy. Ele foi um cara que me estimulou a chegar onde cheguei. Era muito competitivo, sempre puxava o meu limite. Com certeza vai deixar muitas saudades", diz Slater.

"Tivemos uma discussão ontem (5/11) porque disputamos algumas ondas e ele acabou cometendo interferência. Ele me lembrou muito da época em que competia com o Andy, pela forma como me olhava e a disposição na água. Adriano é um grande competidor, ele conseguiu até me tirar do ritmo na bateria que tivemos na sexta-feira", comenta o decacampeão.

"Eu sabia que o Jordy seria meu principal adversário este ano. Ele tem um futuro enorme pela frente e com certeza será campeão mundial. E digo mais: ele vai conquistar o título mais de uma vez", acredita o atleta.

ALGUNS LINKS INTERESSANTES SOBRE O ASSUNTO

http://www.surfline.com/surf-news/historys-most-dominant-athlete---comparing-kelly-to-mainstream-sports-stars_49190/

http://julioadler.blogspot.com/2010/11/eu-disse-10.html

http://www.surfline.com/surf-news/testimonials-from-kellys-friends-rivals-well-wishers----and-you_49346/

http://surfermag.com/photos/flash/two_decades_of_perfection

http://blogs.surfingmagazine.com/news/it%e2%80%99s-official-kelly-slater-wins-his-10th-asp-world-title/


Resultado do Rip Curl Pro Search 2010

1 Kelly Slater (EUA)
2 Bede Durbidge (Aus)
3 Taj Burrow (Aus)
3 Michel Bourez (Tah)
5 Adriano de Souza (Bra)
5 Dane Reynolds (EUA)
5 Jordy Smith (Afr)
5 Mick Fanning (Aus)
25 Jadson André (Bra)

Alguns números de de Slater

Recordista de vitórias no WCT 43
Vitórias na mesma temporada 7 (96), com Damien Hardman (88) e Tom Curren (90)
Recordista de Títulos Mundiais 10 (1992, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 2005, 2006, 2008 e 2010)
Recordista de Títulos Mundias consecutivos 5 (1994-1998)
Recordista de vitórias no Pipe Masters 6 (1992, 1994, 1995, 1996, 1999, 2008)
Recordista de vitórias consecutivas no Pipe Masters 3 (1994-1996)
Título Mundial por antecipação campeão na 9º das 11 etapas (em Mundaka em 2008)
Campeão Mundial mais jovem da história 20 anos (1992)
Campeão Mundial mais velho da história 38 anos (2010)
Vencedor mais velho de uma etapa 38 anos (em Rip Curl Pro em 2010)
Maior pontuação em uma bateria 20 pontos de 20 possíveis (na final no Tahiti em 2005)

*Fonte ESPN

A trajetória de Kelly Slater em Porto Rico





6 de novembro de 2010

Rip Curl Pro Search Puerto Rico 2010

Depois de alguns dias parada em respeito ao falecimento de Andy Irons, o Rip Curl Pro Search Puerto Rico voltou pra água para a realização das baterias dos Rounds 3 e 4. Kelly Slater e Jordy Smith, os dois únicos atletas com chances de conquistar o título mundial, fizeram a lição de casa e ambos venceram suas baterias e estão nas quartas-de-final do evento.

O brasileiro Adriano de Souza já estava garantindo sua presença nas quartas quando cometeu uma interferência bem boba em cima de Kelly Slater. Mineiro marcou demais o americano e por duas vezes cortou a frente de Kelly enquanto o americano remava para entrar na onda. Na primeira Adriano escapou da interferência. Mas na segunda vez, o americano não perdoou e remou para cima do brasileiro. Os juízes também não perdoaram e Adriano agora disputa a repescagem do Round 5.

A interferência de Mineiro em Kelly deixou o americano a uma bateria do seu décimo título mundial de surf. Agora é tudo ou nada, se Kelly vencer a próxima, é campeão. E Se Jordy perder sua próxima bateria, Kelly é campeão.

Se Mineiro avançar para as quartas, enfrenta denovo o americano Kelly Slater. Se Mineiro perder, Kelly enfrenta seu melhor amigo, o também americano Taylor Knox na bateria do Deca. (info via @caiosalles)

O dia hoje promete!!!

Round 5

1 Taj Burrow (Aus) x Jeremy Flores (Fra)
2 Adriano de Souza (Bra) x Taylor Knox (EUA)
3 Owen Wright (Aus) x Michel Bourez (Tah)
4 Bede Durbidge (Aus) x Chris Davidson (Aus)

Kelly Slater, Dane Reynolds, Mick Fanning e Jordy Smith avançaram direto às quartas-de-final do evento.




5 de novembro de 2010

Steph Gilmore, 4 X WORLD CHAMP!!!!

Depois dessa triste notícia do falecimento de Andy Irons, o devido registro das final feminina e da festa australiana com a dupla vitória de Steph Gilmore que conquistou seu QUARTO TÍTULO MUNDIAL CONSECUTIVO, e ainda levantou o caneco da etapa portoriquenha ao vencer havaiana Carissa Moore na final do Rip Curl Pro Search Porto Rico.

A brasileira Silvana Lima foi até as quartas de final do evento, quando perdeu para Carissa Moore.


4 de novembro de 2010

Gone But Never To Be Forgotten

Surfistas fazem homenagem em Puerto Rico ao grande campeão Andy Irons.



Video postado no YouTube por digoscott01

3 de novembro de 2010

Triste dia de finados


Terça-feira, 2 de novembro. Feriado de Finados.

Um dia de sol, água limpa e transparente. Um dia lindo para homenagear as pessoas queridas que foram desta para uma melhor. Meu dia começou cedo e fui surfar. Depois de duas quedas, uma delas bem demorada, passei na Praia da Vigia para lançar ao mar algumas flores, cheias de saudade, dedicadas a pessoas muito queridas que se foram.

Cheguei em casa exausto, mas feliz.

Até ligar a internet.

MORRE ANDY IRONS, O GRANDE CAMPEÃO DE SURF

A primeira notícia caiu como uma bomba: Andy Irons morreu. Parecia pegadinha, trote ou algum vírus de computador. Um dos maiores e melhores surfistas do mundo, o único cara que não se rendeu a dinastia Slater, um havaiano que surfou como ninguém as maiores e mais perigosas do mundo, noticiado como morto pelo mosquito da dengue. Não podia ser verdade. Andy era novo (32 anos), forte, um atleta de alto desempenho. Não fazia sentido.

Andy Irons sempre colocou muita paixão em tudo o que fez. Sua atitude, sua técnica, seu estilo e seu power surf o colocaram num patamar nunca antes alcançado. Andy foi tão bom, que motivou Kelly Slater a voltar a competir. Aliás, os dois foram grandes rivais. A mídia surf adorava ressaltar essa rivalidade. Enquanto Kelly era o mocinho, Andy foi o “bandido” sedutor e talentoso. Um matador nato! Por 3 vezes campeão mundial de surf pela ASP, Andy significou muita coisa para muita gente: foi competidor, foi ídolo, foi marido, foi um monstro e foi um ícone. Poucos surfistas na história tiveram tanta força e tanto poder como o havaiano A.I., que influenciou de maneira muito forte o surf mundial. Sua carreira foi meteórica até que em 2009, Andy se afastou do tour devido a um suposto problema com drogas. Ele queria colocar a cabeça no lugar e recuperar seu foco.

Hoje, 3/11/2010, uma noticia de que teria sido encontrado em seu quarto alguns remédios a base de methadone. Segundo os profissionais da saúde, uma medicação errada pode piorar ainda mais o quadro de uma pessoa doente. Mas enfim, ainda não sabemos o que realmente aconteceu, só sabemos que essa perda foi muito grande. A notícia ainda dói. Principalmente sabendo que Andy deixa sua mulher Lyndie grávida de 8 meses.

A segunda notícia me deixou muito triste, e muito indignado.

MORRE MAIS UM SURFISTA EM REDES DE PESCA NO RIO GRANDE DO SUL

Thiago Rufatto, 18 anos, foi o 49° surfista morto em redes de pesca no Rio Grande do Sul.

Desculpem o desabafo, mas PQP!! 49 pessoas mortas e ninguém faz nada???

Que governo é esse que aceita que pessoas jovens, de bem, que saem alegres para pegar algumas ondas e fazer um esporte sadio e popular, morrem em redes de pesca que ficam abandonadas na praia???? Que políticos são esses??

E vocês sabem por que? Porque os pescadores se organizam, mostram quantos votos representam e, assim, convencem nossos políticos a deixar as redes na praia. Parece surreal, mas é verdade.

Surfista não é peixe, e não pode ser pescados e mortos por redes de pesca. Isso é bizarro, é primitivo, e é um crime contra a vida de pessoas inocentes. Os pescadores e as cidades litorâneas podem e devem ser processados e punidos por isso. Pescar e matar gente não é pesca, é assassinato.

A prática de pescar com redes de calão é arcaica, antiga e ultrapassada, onde os pescadores cravam um calão (um pedaço de madeira) na praia, e jogam suas redes ao mar, na zona de arrebentação, e as amarram nesse calão na areia. Depois vão pra casa, ver TV, enquanto as redes ficam esticadas por dias e acabam matando pessoas inocentes.

Segundo pesquisas realizadas pelos surfistas, 99% de todos os pescadores que pescam com rede de calão não são profissionais da pesca. Eles tem outras atividades e não sustentam suas famílias exclusivamente da pesca.

Eu já fui em passeata, já fui na assembléia legislativa do RS e em diversas reuniões com surfistas, empresas e entidades, e posso lhes dizer; a briga é injusta e os resultados idem.

Primeiro, porque os surfistas são incapazes de se organizar e mostrar quantos votos representam. Na grande maioria, são pessoas egoístas, que só querem pegar suas ondas (ou tirar onda) e que não lutam nem pela saúde de suas praias e nem pela segurança do seu esporte. A verdade é essa, doa a quem doer.

Enquanto os pescadores mandam representantes de cada região do estado, com pastas contendo a quantidade de votos diretos e indiretos gerados pela tribo dos pescadores, da tribo dos surfistas aparecem uma meia dúzia super bem intensionada, mas incapaz de vencer a organização dos pescadores. Alguns nem se expressar direito sonseguem.
É quase a história da formiga e da cigarra. Um grupo trabalha e se garante (os pescadores) e o outro fica só tirando onda e no final se fode (os surfistas).

E aqui eu não falo da entidade FGS ou das pessoas que estão indo na Assembléia. Essas pessoas brigam pelo surf e pela nossa segurança a muitos anos. São guerreiros e são heróis. Eu falo é da grande massa do surf: os surfistas, o mercado, as empresas. Cadê o esforço conjunto?
Eu respeito demais o trabalho incansável dessa galera que luta para acabar com essa prática (Virgilio Panzini de Matos, Orlando Carvalho – FGS e a galera do surf seguro), mas ainda precisamos de mais representação (Número de votos) na mão dessas pessoas para finalmente extinguir essa prática assassina de nossos mares. Sem isso, nossos guerreiros ficam desarmados diante do arsenal de votos trazidos pelos pescadores. Não queremos áreas de surf, queremos o fim dessa atividade sem sentido e assassina.

Porque vamos ser sinceros, delimitar áreas de surf e de pesca não adianta nada quando temos um litoral de mar aberto e com fortes correntezas. No litoral gaúcho, num dia de mar grande, com vento sul e swell de sul, você pode facilmente atravessar diversas áreas e até passar por várias diferentes praias, sendo levado pela corrente marítima. Lá no outside, ninguém consegui enxergar o pedaço de pau cravado na areia (que delimitam a áreas de surf, banho e pesca). e nem consegue sair do mar a tempo de chegar numa área de risco, pois os surfistas são arrastados pelas correntes.

Vale lembrar que as redes de pesca no litoral do Rio Grande do Sul são as responsáveis pelo maior índice de mortes relacionadas ao surf. Mais do que tubarões, ondas gigantes ou corais afiados ao redor do mundo.

Mas enfim, paro por aqui porque a tristeza é grande. E a indignação também.

Mas fica a mensagem: Ou nos organizamos, ou vamos continuar perdendo essa guerra para os (pseudo) pescadores.

Esse dia de finados foi realmente um dia muito triste para o surf gaúcho, brasileiro e mundial. E por isso estamos de luto.

Dadá Souza
SurfOnLine

2 de novembro de 2010

Morre Andy Irons


Essa triste notícia pegou o mundo do surf de surpresa. O havaiano Andy Irons, 3 vezes campeão mundial de surf, morreu hoje, 2 de novembro, em Dallas, USA. Andy voltava de de Porto Rico para o Hawaii, e doente teria parado em um Hotel em Dallas, onde foi encontrado morto. Aos 32 anos, Andy deixa ainda sua mulher, Lyndie gravida de 8 meses e um mundo de seguidores e admiradores.

Segundo a Billabong, a causa da morte de Andy Irons teria sido uma dengue hemorrágica.



Andy Irons havia chegado a Puerto Rico doente e nem apareceu para disputar suas baterias. Os rumores diziam que não estava bem até que hoje a notícia da morte de Andy Iron foi noticiada pela SURFER Magazine e deixou o mundo do surf de luto e inconformado com a perda desse grande surfista. A notícia saiu também no site da GloboEsporte.

Fotos: Andy na Praia da Vila, Santa Catarina - Dadá Souza

Abaixo o release oficial sobre a morte de Andy:

“HONOLULU – (November 2, 2010) — The world of surfing mourns an incredibly sad loss today with the news that Hawaii’s Andy Irons has died. Andy was a beloved husband, and a true champion. Irons, 32, withdrew from a professional surfing event in Puerto Rico last weekend due to illness and passed away during a layover en-route to his home in Kauai, Hawaii. He had reportedly been battling with dengue fever, a viral disease.

At this time the family thanks his friends and fans for their support, and asks that the community respect its privacy. The family also asks to not be contacted so their focus can remain on one another during this time of profound loss”.

Andy foi um cara que realmente fez a diferença.
Para muitos, o melhor surfista de todos os tempos.
Para mim, Andy estará vivo por muitos e muitos anos.

We don't die, we multiply.

DadáSouza